INE Apresenta Resultados do Inquérito ao Sector Informal 2015

No âmbito da comemoração do Dia Africano de Estatística, 18 de Novembro, o INE realizou uma jornada de comemoração e nesta jornada foram divulgados vários produtos, sendo um deles os resultados do Inquérito ao Sector Informal 2015.

Segundo os resultados, o número de unidades de produção informais (UPI) que constituem o sector informal não agrícola de Cabo Verde em 2015 é estimado em 33.228 UPI.

A primeira constatação a fazer é que, das unidades de produção informais identificadas, 85,4% são geridas por promotores que têm essa actividade como trabalho principal, com uma diferença de cerca de 5 pontos percentuais em relação a 2009 (90,0 %).

A distribuição das UPI por domínio de estudo mostra claramente o peso da Praia (34,8%) em comparação com outros domínios, seguido de São Vicente (25,6%) e resto de Santiago (21,6%). O comércio é o mais representativo na ilha de Santiago (Praia e resto Santiago), ao contrário de outros domínios onde a indústria e os serviços predominam.

As condições de actividade no sector informal não agrícola são caracterizadas, em grande parte, por uma visível precariedade. Na verdade, apenas 22,1% das UPI têm locais específicos para o desempenho de suas actividades (oficinas, escritórios, lojas, balcões fixos).

As UPI não agrícolas são relativamente jovens: a idade média é de 10,5 anos. O tamanho médio das UPI é de 1,2 pessoas, com uma desvantagem de 0,1 pontos percentuais em relação a 2009.

O rendimento médio mensal dos empregados no sector informal é 30.600 escudos, sendo 32.700 contos no meio urbano e 23.000 contos no meio rural.

No que concerne a contribuição do sector informal não agrícola na riqueza nacional (PIB), ela é de 12,1%.

Anexos

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Resultados do Inquérito ao Sector Informal 20142 MB


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