- 21 Janeiro, 2015
Ao fim de mais um ano, este é um momento para balanço: é importante ter em conta as actividades desenvolvidas, os avanços e os constrangimentos com os quais deparamos, de forma a enfrentar bem os desafios do novo ano.
No cumprimento da sua missão de produzir e difundir informações estatísticas oficiais, em 2014 o INE publicou vários indicadores importantes. Por exemplo, ficamos a saber que houve uma evolução positiva no Comércio Externo, nomeadamente na Exportação Nacional (16,6%), na Importação (6,5%), na Reexportação (5,3%) e na Balança Comercial (5,5%), sendo que o principal mercado de exportação continua a ser Europa (85,6%), também este o principal mercado de importação (80,7%). Quanto a taxa de inflação, esta foi de -0,2%. No domínio das empresas soubemos que em 2013 tínhamos 9.049 empresas, mais 1.537 do que em 2007. Quanto ao turismo, houve um decréscimo de 5,5% no número de hóspedes face ao mesmo período do ano anterior, e um decréscimo de 1% no número de dormidas.
O Inquérito Multi-objectivo, realizado no 4º trimestre de 2013 e cujos resultados foram publicados em 2014, permitiu-nos saber que a taxa de desemprego desceu de 16,8% para 16,4%, A taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais passou de 85% para 87%. A percentagem de agregados com acesso à electricidade manteve-se em 87%. A percentagem da população com acesso à água canalizada ou chafariz foi de 78,1%.
Nas estatísticas da migração soubemos que a população imigrante é estimada em 17.807 indivíduos, representando 3,7% da população total do país. Quanto à população que imigrou desde 2009 situa-se em 11.903 indivíduos.
Relativamente às práticas familiares concluiu-se que 98,2% das crianças até 6 anos foram ou estavam a ser amamentadas, e que 30,5% amamentaram exclusivamente até exactamente 6 meses, isto conforme as orientações de OMS. Ainda sobre as crianças, soube-se que 91,9% tinham registo de nascimento.
Quanto à Governança, Paz e Segurança aproximadamente 100% dos entrevistados considerou que os Direitos Humanos são essenciais, e a incidência da corrupção situava-se em 1,5% da população total.
Também, em 2014, o INE conseguiu produzir importantes indicadores no domínio da conjuntura às empresas e no consumidor, entre outros. Estes são apenas alguns indicadores principais de várias operações levadas a cabo e que permitem o conhecimento mais preciso em vários domínios da sociedade cabo-verdiana.
No entanto, temos importantes desafios para 2015, tais como as Contas Trimestrais, Regionalização de Contas, Contas dos Sectores Institucionais, Contas Satélites do Turismo, Índice de Produção Industrial, Índice de Actividades de Serviços e Índice Turístico, sendo que todos estes encontram-se em fase final.
Portanto, seria injusto não referir os parceiros que vêm apoiando o INE na concretização das operações, como é o caso do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, a Cooperação Espanhola, o Banco Africano para o Desenvolvimento, a Cooperação Luxemburguesa, através do Instituto Nacional de Estatística e de Estudos Económicos (STATEC), o Instituto Nacional de Estatística de Itália, entre outros. Com o apoio destas instituições e dos parceiros nacionais, o Instituto tem vindo, continuamente, a investir na produção de estatísticas actuais, pertinentes e de qualidade.
Fevereiro.
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