A informação estatística oficial é um instrumento fundamental para o reforço da identidade nacional e cultural, bem como para a formação de uma opinião pública informada numa base objectiva, dando um contributo decisivo para o reforço do exercício da cidadania e, consequentemente, do processo democrático.
Na verdade, não cessa de aumentar a procura de informação estatística oficial nas sociedades modernas devido ao facto dos Governos tomarem a seu cargo, cada vez mais, o objectivo de assegurar o bem-estar dos cidadãos, avocando para tal uma multiplicidade de disposições de planeamento de natureza económica e social e no domínio da regulamentação, que os obriga a dispor de uma base sólida de informação estatística oficial (quantitativa), sobre a qual possam fundamentar as suas políticas públicas e monitorizar a sua execução, bem como determinar o seu grau de eficácia (impacto).
Assim, os políticos, os gestores públicos e privados, os parceiros sociais, as instituições de carácter social com actividade no domínio do bem-estar da população, os investigadores, os estudantes, entre outros, não poderão cumprir as suas funções e realizar os seus objectivos se não dispuserem de informação estatística oficial adequada sobre as tendências passadas dos problemas que pretendem resolver, bem como sobre o seu estado actual, que permitam perspectivar alicerçadamente a sua evolução futura, sem esquecer o cidadão comum que em medida crescente participa nas decisões colectivas sendo ao mesmo tempo sujeito delas.
Osvaldo Rui Monteiro dos Reis Borges
Presidente do INE
Presidente
OSVALDO RUI MONTEIRO DOS REIS BORGES
Doutoramento em Engenharia Civil (Urbanismo, Ordenamento do Território e Transportes) pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Portugal, 2011
Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano pela Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, 2006.
Mestrado em Gestão de Informação nas Organizações (Estatística e Sistemas de Informação nas Organizações) pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Portugal, 2002.
Pós-Graduação em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, Portugal, 1999.
Licenciatura em Estatística e Gestão de Informação pelo Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa, Portugal, 1993.
Presidente do Conselho de Administração do INE-Cabo Verde, a partir de 1 Julho de 2016.
Reitor da Universidade Jean Piaget de Cabo Verde, 2014 a 2016
Presidente do Conselho Científico da UniPiaget de Cabo Verde, 2014-2016
Coordenador do Programa dos Mestrados na UniPiaget, 2012-2016.
Director da Unidade de Ciências Económicas e Empresariais (2008-2012) e da Unidade de Ciências e Tecnologias da UniPiaget (2007-2008).
Coordenador do Gabinete de Estudos e Planeamento da UniPiaget, 2003-2006
Docente da UniPiaget de Cabo Verde (2002-2016), Universidade de Cabo Verde (1993-2014), ISCEE (2008-2013) e Universidade Lusófona (2012-2014);
Director-geral do Gabinete de Estudos e Desenvolvimento do Sistema Educativo do Ministério da Educação, 1997-99;
Técnico superior da ex-Direcção Geral de Estatística (1996-1997) e técnico do quadro do INE, (1997-2010, licença).
Técnico superior do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação, 1987-1991;
Consultor nacional no âmbito das actividades do CEA, UE, BM, MCA, PNUD, INE, etc.
Consultor internacional em São Tomé e Angola.
Investigador com vários artigos científicos publicados em congressos e revistas internacionais através das Universidades de Coimbra de Portugal, Córdoba de Espanha e Jean Piaget de Cabo Verde.
Vice-presidente
CELSO HERMINIO SOARES RIBEIRO
Mestre em Estatística e Gestão de Informação Especialização em Marketing e Estudos de Mercado, pelo Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação – Universidade Nova de Lisboa – Portugal, 2001 a 2003.
Licenciado em Estatística e Gestão de Informação pelo Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação – Universidade Nova de Lisboa – Portugal, 1994 a 1998.
Coordenador dos Projectos da CPLP: “ Estatísticas da Educação”, “ Estatísticas do Género” e “ Estatísticas da Emigração”, no Instituto Nacional de Estatística de Portugal, 1999 a 2003.
Coordenador dos Serviços de Índice de Preços no Consumidor e do Comércio Externo, Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde, 2003 a 2011.
Coordenador Nacional do Projecto ”Programa de Comparação Internacional – (PCI), Coordenado pelo BAD, 2003 a 2011.
Técnico Assessor do Banco Central de Cabo Verde (BCV), Responsável para Produção e Actualização dos Modelos de Projecção da Inflação e Técnico da Divisão de Estatísticas Monetárias e Financeiras, no Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas do BCV, 2011 a 2016.
Professor Assistente da Disciplina de Modelos Econométricos no Curso de Mestrado em Economia Aplicada na Universidade Jean Piaget e da Estatística Descritiva nessa mesma Universidade, 2007 a 2016.
Coordenador do Estudo para o Cálculo do Primeiro Coeficiente de Desvalorização Monetária no Ministério das Finanças, 2015 a 2016.
Administradora
MARIA GORETE VARELA DE CARVALHO
Licenciada em Administração e Gestão, pela Escola de Negócios e Governação (ENG) da UNICV, Praia, Cabo Verde, 2012.
Curso de Liderança e Inovação na Gestão de Desenvolvimento, no Instituto Pedro Pires para a Liderança, 2015.
Bacharel em Administração e Gestão pela ENG, 2010
Técnica de Contabilidade e Finanças – Direção Administrativa e Financeira, INE desde 2013.
Assistente de Direção Administrativa e Financeira, INE – Serviços de Contabilidade e finanças – 2009 a 2013.
Agente Administrativa – Direção Administrativa e Financeira, INE Serviços Administrativos e Contabilidade e Finanças de 2001 a 2010.
Responsável Administrativa e Financeira do Programa Multinacional de Reforços de Capacidades Estatísticas financiado pelo BAD desde 2009.
Chefe de Divisão – Câmara Municipal de Santa Catarina – B.O. nº 7, II série, de 14 de Fevereiro de 2000.
Cargos / Postos de Trabalho | Categoria PT | Previsto | Efectivo | Observações |
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. Presidente | 1 | 1 | Comissão serviço | |
. Assessores | Técnico 1 | 2 | 0 | Comissão serviço |
. Assistente de Direcção | Técnico 2 | 1 | 1 | |
Grupo Profissional Directivo | 5 | 4 | ||
. Directores | Técnico 1 | 5 | 2 | Comissão serviço |
Grupo Profissional Técnico | 59 | 41 | ||
. Técnico de Contas Nacionais | Técnico 1 | 4 | 3 | |
. Estatístico 1 | Técnico 1 | 16 | 11 | |
. Estatístico 2 | Técnico 2 | 5 | 5 | |
. Demógrafo | Técnico 1 | 4 | 2 | |
. Técnico Contabilidade e Finanças | Técnico 1 | 1 | 1 | |
. Economista | Técnico 1 | 6 | 4 | |
. Técnico Auxiliar Estatística | Técnico Profissional 1 | 8 | 5 | |
. Técnico de Difusão | Técnico 1 | 1 | 1 | Comissão de Serviço |
. Gestor de Redes e de Base de Dados | Técnico 1 | 2 | 1 | |
. Técnico em Sistema Informação Geográfica | Técnico 1 | 1 | 1 | |
. Técnico informático | Técnico 1 | 2 | 2 | Comissão Eventual de Serviço |
. Técnico de Administração | Técnico 1 | 2 | 1 | |
. Gestor de Recursos Humanos | Técnico 1 | 1 | 1 | |
. Técnico de Comunicação | Técnico 1 | 1 | 1 | |
. Sociólogo | Técnico 1 | 1 | 0 | |
. Contabilista | Técnico 1 | 1 | 0 | |
. Operador de Computador | Técnico Profissional 1 | 2 | 1 | |
. Arquivista | Técnico Profissional 2 | 1 | 1 | |
Grupo Profissional Administrativo | 10 | 9 | ||
. Agente Administrativo | Ag. Administrativo | 3 | 3 | |
. Ajudante Serviços Gerais | Ajud. Serviços Gerais | 2 | 2 | |
. Auxiliar Administrativo | Auxiliar Administrativo | 2 | 1 | |
. Telefonista | Telefonista | 1 | 1 | |
. Condutor | Condutor | 2 | 2 | |
TOTAL | 78 | 56 |
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MISSÃO
A Missão do Instituto Nacional de Estatística é produzir e difundir, de forma eficiente, informação estatística oficial de qualidade [fiável, actual e pontual] necessária ao conhecimento objectivo duma sociedade em mudança, que ajude os Caboverdianos a conhecer melhor o seu país, a sua população, os seus recursos, a sua economia, a sua sociedade e a sua cultura.
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Visão
O INE procura ser reconhecido como uma instituição estatística de referência:
Como produtor e fornecedor de informação estatística oficial de qualidade,
Como organização tecnicamente independente e credível;
Pelo contributo para a promoção da literacia estatística;
Pelo empenhamento e eficácia na cooperação internacional. -
Valores
O INE pauta a sua acção pelos seguintes Valores:
- PROFISSIONALISMO: A acção dos funcionários é orientada por princípios exigentes de carácter profissional e ético que regulem a actividade estatística oficial nacional.
- COMPROMISSO NA QUALIDADE: Dos produtos e serviços estatísticos oficiais, absorvendo a noção de que a actividade de cada um dos técnicos concorre para a produção de produtos e serviços de qualidade, definida pelos critérios pertinência, precisão, actualidade, pontualidade, acessibilidade, clareza, comparabilidade, coerência e abrangência.
- ORIENTAÇÃO PARA OS UTILIZADORES: Corresponde à noção de que os utilizadores actuais e potenciais da informação estatística oficial são a razão da existência do INE, o que implica a atribuição de um valor muito elevado às necessidades dos utilizadores e à utilidade de um trabalho conjunto no sentido de corresponder às suas expectativas.
- ABERTURA À SOCIEDADE: Disposição para prestar uma atenção constante às transformações da sociedade, no sentido de adequar, e sobretudo antecipar, os produtos e serviços estatísticos oficiais, às novas necessidades dos utilizadores.
- EFICIÊNCIA: Gestão baseada no princípio da análise custo/benefício, implementando processos técnicos e metodológicos susceptíveis de optimizar efectivamente a utilização de todos os recursos disponíveis.
RESPEITO PELOS FORNECEDORES DA INFORMAÇÃO PRIMÁRIA: Elevada consideração pelos inquiridos que fornecem os dados individuais para a produção das estatísticas oficiais, encontrando soluções técnicas que permitam responder às necessidades crescentes de informação estatística oficial de qualidade, minimizando a carga estatística sobre os inquiridos.- MOTIVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOS: O INE orienta os processos e as decisões de gestão com base na atribuição duma elevada consideração pela motivação e valorização profissional dos seus técnicos.
- INOVAÇÃO: O INE valoriza e incentiva a actividade de reflexão cognitiva que desafie convenções, no sentido da melhoria contínua dos métodos, processos, produtos e serviços estatísticos oficiais de forma a melhorar a eficiência e a eficácia.