- 30 Junho, 2017
O INE apresentou hoje, 30 de junho, os resultados das Contas Nacionais Definitivas 2015 e Contas Nacionais Trimestrais 1º Trimestre 2017.
Foram apresentados os resultados do PIB 2015 definitivo e as estimativas trimestrais do PIB 2016 e 1º trimestre de 2017. Foram também abordados os aspetos metodológicos e os próximos passos que consistem na mudança do ano de base das contas nacionais de 2007 para 2015; a implementação do Sistemas de Contas 2008 e a publicação das Contas Trimestrais na ótica da Despesa.
As Contas Nacionais visam representar de forma exaustiva e sintética a economia, constituindo assim um instrumento crucial para a análise económica e para a formulação de políticas públicas.
Conforme os resultados apresentados, e observando o PIB por sector a preços correntes, em 2015, consta-se que o sector terciário continua com o maior peso na economia (60,5%) e que isso se deve, fundamentalmente, aos serviços não mercantis ou seja serviços da administração pública (16,3%). O sector secundário (17,8%) ocupa o secundo lugar e o sector primário é o sector com menor peso na economia (9,1%).
Na análise do PIB pela ótica da despesa facilmente se constata uma pequena queda no investimento (57.148 milhares de contos em 2014 para 47.906 milhares de contos em 2015), mas uma ligeira subida no consumo final (128.676 milhares de contos em 2014 para 133.410 milhares de contos em 2015). A balança comercial teve uma pequena melhoria resultado do aumento da exportação e duma ligeira diminuição das importações.
Em 2015, no cômputo geral, o PIB real cresceu 1% e o PIB nominal 2,8%.
No 1º trimestre de 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 3,6% em volume. De acordo com a política de revisão das contas trimestrais, após a publicação dos resultados definitivos das Contas Anuais de 2015, as estimativas dos trimestres seguintes (1º trimestre de 2016 a 4º trimestre de 2016) foram revistas. Assim, a taxa de crescimento prevista para o ano 2016 foi revista, passando de 3,9% a 3,8. Esta evolução deve-se, sobretudo, ao crescimento registado nas atividades de Indústria Transformadora, Comércio, Alojamento e Restauração e Impostos Líquidos de Subsídios.
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